tir desta falsa premissa
A comissão de inquérito parlamentar ao BPN e à supervisão do Banco de Portugal tem uma longa história. Mas, por mais que o deputado do CDS esbracege, não há dúvida que ele foi para ali exclusivamente para ver se arrancava a cabeça de Vitor Constancio, que tinha posto a descoberto o real déficit do orçamento aprovado pela maioria CDS/PSD, no reinado de Santana Lopes.Nisto foi apoiado pelos deputados, na Comissão, da CDU e do BE, cada vez mais fascizantes.Na verdade, àqueles partidos, se fossem de esquerda como dizem, interessaria muito mais reforçar a supervisão e não destruí-la ou mesmo desvalorizá-la.Mas os interesses conjunturais dos dois partidos,auto-ditos de esquerda, no sentido de conseguirem mais uns lugarzitos no parlamento e destruírem a maioria do PS, sobrepoem-se ao interesse estratégico nacional de termos um banco central prestigiado que contribua para definir a politica certa, no combate à crise, do Banco Central Europeu, em cuja admnistração o Banco de Portugal tem lugar.Mas nada disto passou pela cabeça daqueles prèclaros deputados auto-intitulados de esquerda e tudo acabou naquela parangona, falsa, da SIC, passada constantemente nas suas emissões, segundo a qual a OPOSIÇÃO (isto é o CDS, o PSD, aCDU e o BE, todos juntinhos) tinham" chumbado" o relatório da Comissão. Falso porque o relatório foi aprovado pela maioria da Comissão e, felizmente em Portugal, ainda funciona a democrática regra da maioria. E, o pior que podia acontecer aos portugueses era que as conclusões do deputado Nuno Melo e asseclas fossem aprovadas.
Na verdade as burlas financeira passam todas por transferir, ilegitimamente, bens de uns para outros. Não há muita diferença entre o que fez o célebre Madoff, dos 150 anos de prisão, e o Oliveira Costa e o Dias Loureiro.;Só que o primeiro resolveu fazer de confesso arrependido e o segundo de pobre parvo e ignorante,e ambos de que não sabiam o que faziam.Mas estas duas estratégias conduzem a um objectivo único: ocultar para onde foi o dinheiro desviado, que é o prejuizo de muitos e o lucro deles.Isto para que, mesmo que condenados,não percam a disponibilidade do produto das vigarices perpetradas para o obter
Sobre isto nem uma pergunta a comissão fez, sob o falso pretexto de que a sua missão não é investigar crimes; pois não mas isso não pode impedi-la de fazer perguntas pertinentes,mesmo que nas hipotéticas respostas possa estar incluída a confissão de um crime. Só que, a partir desta falsa premissa, os dois delinquentes presumidos puderam defender a sua tese, segundo a qual podiam ter cometido erros, mas não fizeram nada por mal, portanto não são réus de coisa nenhuma. E, um deles quando finalmente foi ouvido como arguído,veio cá para fora dizer que só agora percebeu a trama que estava por trás das vigarices que a sua gestão propiciara. Irra, que é estúpido. Uma pergunta lhe devia ser feita pelo deputado do CDS: -Quanto ganhava ele,de vencimento, para ser tão estúpido e gerir tão mal.
Entretanto as vitimas organizaram-se para...reinvindicar que o estado , isto é, todos nós lhes paguemos os péssimos investimentos que fizeram, As vitimas do Madoff tambem se organizaram para...baterem palmas aos 150 anos que o Madoff apanhou (os presumidos delinquentes portugueses nunca apanharão mais que 8 anos, mas alguem viu o P. Portas dizer, como diz a propósito de qualquer crime cometido por pretos ou ciganos,que o nosso código penal é muito brando e permissivo)e para andarem atrás do dinheiro que o Madoff colocou em mãos seguras( e já conseguiram recuperar alguns milhões. Os nossos apenas querem que o Estado lhes pague tudo.
É que a culpa de tudo isto não é dos vigaristas, é do Banco de Portugal.AR
Thursday, July 9, 2009
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