Friday, July 3, 2009

O GESTO E O MINISTRO

O ministro fez um gesto e o povo embasbacou, a imprensa delirou, os comentadores (entre os quais se inclue agora o nosso inefável presidente da rèpública) vomitaram a asneira do costume, o CDS protestou, o PSD protestou, o PCP protestou e aeitou desculpas, a esquerda caviar,ou melhor, o Bloco (já nimguém lhe chama de esquerda) explicou que os gestuais cornos que o ministro exibiu lhe não pertenciam e o PS pediu desculpas, demitiu o ministro e todo o mundo ficou contente.
Muitos comentadores esclareceram a plebe que o gesto consituia uma ofensa ao palácio da democracia, que é a Assembleia d República. Ora eu acho que uma ofensa à democraticidade da Assemblia é ter entre os seus membros o visado pelo nefando gesto , o impagável Bernardo Soares que considera a Coreia do Norte como o paradigma da democracia. Sim, aquela república onde o poder se transmite de pai fara filho, por decisão do pai-chefe, onde o povo morre à fome para terem bombas nucleares e onde os chefes vivem em redomas para não serem contaminados pelas bactérias produzidas na plebe.Por aqui se pode concluir como seria Portugal governado por tais politicos. Por suavez este Bernardo Soares é chefe de fila de um partido que ainda recentemente permitiu, sem sequer pedir desculpa, que militantes seus agredissem Vital Moreira, durante uma organização cujo controle óbviamente detinha. São tipos destes que pretendem dar lições de democracia aos portugueses. Pobre do lusíada, coitado, antes fosse para o Brasil... Talvez por seguirem o poeta é que dois notáveis portugueses anunciam seguir o caminho por ele indicado e irem para o Brasil agoniados que estão com toda esta mediocridade.
Eu acho que oministro Pinho só se enganou de gesto. Em vez da imitação dos cornos,devia ter feito o popular manguito do Zé Povinho. Nem mesmo um comunista estúpido se atreveria a dizer que o gesto de Bordalo Pinheiro era impróprio da democrática Assembleia da República.AR

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